quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Penso Positivo

Io penso positivo perche' son vivo
perche' son vivo
Io penso positivo perche' son vivo
e finche' son vivo
niente e nessuno al mondo
potra' fermarmi dal ragionare
niente e nessuno al mondo
potra' fermare, fermare, fermare
fermare quest'onda che va
quest'onda che viene e che va
quest'onda che va
quest'onda che viene e che va...
positivo

Voou!!!



Fui reler o meu post deste dia do ano anterior. Gostei mas este será diferente.
O balanço é positivo. 2009...que ano?Possa... que agitação!
O ano começou calmamente, mas depressa chegou uma roda viva de emoções. No final de Janeiro a loucura por amor de que falei o ano passado concretizou-se. Mas que loucura?Emoções e mais emoções. Fui mimada como nunca tinha sido. Nunca me senti tão bem numa loucura...Obrigada. E como tudo o que é bom acaba depressa...foste embora. Fiquei na ilha.
Em Abril um ano de ilha comemorado com um grupo que se uniu para me felicitar. Obrigada.
A seguir...muito trabalho. Maio e Junho meses de visitas, é sempre bom poder mostrar a ilha onde sou feliz aos amigos.
Planeei conhecer as outras ilhas do Arquipélago, mas tal plano não se concretizou. As férias foram adiadas até Setembro, porque nesta ilha circulam muitos veículos em contra-mão :)Fiquei três meses sem o meu Clio e como sabem adoro aquele carro...foram tempos difíceis.
Até que em Agosto, apesar de já te conhecer, descobri-te. Uma curta mas agradável surpresa que terminou porque no caminho estava marcada uma viagem até uma ilha espanhola. Belos dias que tenho de agradecer a quem me ajudou a esquecer o Verão conturbado da ilha. Foi muito bom. Adoro viajar, conhecer, passear...Para ano Marrocos para reencontrar os franco-espanhois.
Para encerrar o ano uma mudança de casa, não menos conturbada que o Verão mas, igualzinha aos filmes, com um final feliz. Agora estou a morar sozinha e dei mais um passo de gigante na conquista da minha independência.
Vivo na ilha, não sou uma ilha, mas adoro pisar o meu terreno sem ser invadida por vagas de 8 metros.
Estarei preparada para aquilo que o novo ano me reserva? Tens sido uma boa surpresa, és uma novidade, mas tenho medo, como sempre. Vou tentar fazer e ser diferente. Ter calma, esperar, viver um dia de cada vez. Afinal este tem sido o meu principal lema durante estes 21 meses em S. Miguel. Como o tempo passa....
Para 2010 peço apenas duas coisas: mais amor do que em 2009 e voos, de preferência em "aviães que voem lá pa cima..."


domingo, 20 de dezembro de 2009

Lindo!

Alguém me disse que o meu nome era lindo...não percebi à primeira. Depois lá me explicou:Liliane (L), Isabel (I), Nunes (N) de (D) Oliveira (O). Nunca tinha pensado nisto...melhor ainda, nunca tinha percebido quão bonito pode ser receber um elogio de uma pessoa de quem gostamos. Obrigada. Gosto de ti...és uma pessoa linda, muito mais especial que o composto resultante das iniciais dos meus nomes...

sábado, 14 de novembro de 2009

Desapareceste????

Poo. Estou outra vez assim!Que chatice!Faz tempo que não me sentia assim. O mês de Novembro sempre foi mau, mas este. Estou sem motivação, paciência, sem ideias, sem vida...
Em alturas como esta largei tudo e fui...fui à aventura e neste momento, é disso que estou à procura!Estou saturada da rotina que deixei que se instalasse na minha vida!Estou saturada de ver sempre as mesmas caras, estou farta de me magoar...de me iludir e depois desiludir.
E tu?Onde andas?Desapareceste, não é?Como quase sempre... Ainda não percebeste que me fazes falta e não é só às vezes, é sempre. Partes assim sem dizer nada, sem deixares rasto e vens apenas sempre nas mesmas datas. Para quê?Assim só perturbas...e muito!Fico zangada mesmo...estou zangada contigo.
Não queres voltar?Se voltares perdoo-te...volta...preciso de ti!

sábado, 17 de outubro de 2009

Boîte aux lettres!

Fico lixada… pelo facto da culpa de coisas que não correm bem ser dos outros…
os únicos responsáveis das coisas deviam ser os envolvidos…
mas não…
…é a distancia, são as pessoas que dizem coisas, é o trabalho e os amigos que são os mesmos…
e por ai fora!
Tretas!
Parece que as pessoas, hoje em dia, não pensam sozinhas sobre as coisas…
e mais, parece que são robots que não sentem!
É a merda!

domingo, 11 de outubro de 2009

Ódio às escolas...

Ando a ler um livro de Pedro Paixão. Encontrei um texto que quero partilhar com quem não teve ainda a oportunidade de com Pedro se cruzar...
"Uma criança quando entra na escola perde para sempre algo maravilhoso. O pequeno deus selvagem que a habita é abafado. Celebra-se a entrada no inferno do mundo. A imposta distância a quem ama loucamente é um primeiro abandono imperdoável ao qual se seguirão na vida outros, como ecos. Ao aprender a escrever perde-se uma natural vivacidade no falar porque a gramática é uma prisão cheia de erros e castigos. A criança começa a ser talhada, retalhada, para poder encaixar num buraco qualquer de uma sociedade indispensável. Eu sei que viver na pura alegria de uma criança é pedir demasiado. Eu sei que pedir para viver é demasiado. (...)Na universidade as coisas parecem ir melhor porque já se está perfeitamente domesticado. É preciso escolher um curso determinado pelo acaso e passar de ano para ano como quem sobe uma escada para o calaboiço. É no emprego que nos tiram de vez a cabeça, um resto de independência, a capacidade de uma qualquer alegria. Os colegas são o inferno da idade adulta. Claro que isto tudo é indipensável e não compreende as crianças a sucumbir de fome e sede. (...)Os sonhadores ficam obrigatoriamente desempregados e acabam mal. Está escrito com sabedoria divina que o reino dos céus pertence aos simples de espírito. Com a educação tecnológica acima de tudo alastra uma terrível cegueira e a bondade não se ensina."
O Mundo é tudo o que acontece...Este é o título de um livro fantástico, mas é também aquilo que nos cirscunscreve à nossa existência. No meu mundo acontecem tantas coisas...no mundo de todos nós... E mais, nem sempre aquilo que nos acontece, é aquilo pelo qual esperávamos. Quantas vezes achamos que temos a nossa vida "controlada", perfeitamente planeada e arrumada, como se de gavetas de armários se tratasse. Nunca, ou quase nunca, as coisas estão arrumadas nas gavetas mais do que, por uns breves instantes. E depois? Depois, quando nos apercebemos que nada está como deixámos, vem a tristeza, depois a interrogação, mas porquê, a seguir a desilusão e mais tarde, antes mesmo de uma nova arrumação, vem o conformismo...ou então não! Eu conformo-me com alguma facilidade e rapidamente questiono tudo o que está nas gavetas e as remexo. Nunca encontro nenhuma resposta, apenas uma nova forma, tão válida quanto a anterior, para as voltar a organizar.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O meu motor de busca

Pablo Neruda imortalizou uma frase que nem sempre me faz sentido, mas na realidade, ela é um motor de busca da humanidade: “A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos.”
O momento incerto pelo qual estou passando exige uma pessoa certa. Ao meu lado, literalmente falando, esta pessoa não está. Existe sim, mas num cofre fechado, aquele que guarda recordações do passado e aquele que pelos momentos passados exige coisas para o futuro. Por isso mesmo, este momento incerto não é uma confusão gigantesca, é apenas um momento. No fundo, sei o que tenho de fazer, como devo fazer e tenho promessas a cumprir que me motivam para seguir em frente.
Não sei bem, contudo, qual a frente que vou percorrer.
Talvez seja melhor colocar no meu motor de busca: "encontrar a pessoa errada no momento certo"



segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sub-mundo!!!

A ideia de que todos temos sub-mundos escondidos dos que nos são próximos martelou a minha cabeça hoje...
Não raras vezes reflicto sobre os meus pensamentos escamoteados, aqueles que traduzem opiniões acerca dos outros, que nunca partilho. Mas, afinal, não partilho porque?Podem ser várias as razões. Não quero magoar o próximo, não quero expor o meu ponto de vista mais negro sobre o outro, não quero desiludir ou pretendo ficar na ilusão para sempre, afinal posso estar errada!!!
No meio destas ideias lembrei-me de uma imagem que por si só ilustra a complexidade daquilo que me tem preocupado. Quantos de nós vive cada dia olhando para uma parede que projecta sombras de vidas reais?Quantos de nós olham para o lado, vêem pessoas e estas não passam de sombras?Talvez moremos todos num sub-mundo e raramente conseguimos andar a tona de uma alegoria da caverna...

domingo, 3 de maio de 2009

Os problemas têm tamanho?

A girafa Júlia mudava de árvore para continuar a sua refeição quando se cruzou com o rato Mateus. Este tinha um ar preocupado e levava o seu olhar baixo. Quando viu a girafa perguntou-lhe:
- Júlia, tu nunca pareces ter problemas...
A girafa interrompeu Mateus e respondeu:
-Tenho sim mas sabes, sou tão alta que eles nunca conseguem ser muito grandes, olho-os sempre de cima. Mas porquê a pergunta?
O rato olhou para a girafa e disse:
-Os meus problemas são sempre enormes e quando os olho...quase não os vejo...
-Então não estou a perceber porque estás tão preocupado, Mateus!!!-disse a Júlia
-O problema é que, enquanto os outros os vêem grandes ou pequenos, dependendo do seu tamanho, eu, Mateus, sinto-os...e sinto-os cá numa dimensão...doem muito e fazem-me ficar triste -disse o rato angustiado.
Entretanto, depois destas palavras, o rato procurou uma frase de consolo de Júlia, mas a sua amiga grande estava distraída com as frescas folhas da nova árvore.
Mateus penso: "enfim cada um com as suas coisas..."

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O código do amor

Hoje não consigo expressar-me sem fazer uso das palavras de alguém que escreve sobre as emoções de uma forma natural, o Professor Eduardo Sá diz assim:
“…As emoções são tão naturais como a sede, tenho-o repetido. “Falam” à solta no nosso corpo e à margem da vontade. Embaraçam-nos, muitas vezes, sempre que não sabemos o que fazer com elas.
As emoções são a consequência da sabedoria que a experiencia deixa guardada em cada um de nós. Vão sempre um pouco mais além da nossa capacidade de as compreender: são uma forma menos complicada, e mais atenta, de pensarmos…sem dar por isso.
As emoções são o grande semáforo da vida. O verde é a paixão; é de avançar. Surge quando menos o esperamos e, por vezes, nos lugares onde imaginávamos só haver stops, sentidos proibidos e caminhos sem prioridades. O amarelo é a intuição: tanto nos pressiona de esperança e nos faz apressar para a vida, como nos sinaliza o medo, quando nada o faria prever. O vermelho é o medo e a prudência e leva-nos a parar e a reflectir, até que outra cor nos leve a avançar.
As pessoas são os arquitectos das nossas emoções. Criam espaços, com luz, onde o nosso olhar se expande e onde crescemos…
Ser feliz para sempre não é o mesmo que ser sempre feliz. Ser feliz para sempre leva a que imaginemos que as pessoas que nos consideram o melhor do seu mundo jamais nos darão “ordem de despejo” ou se irão divorciar de nós, devagarinho e em silêncio…”

Tia Li...


Hoje, sem dúvida, é um dia feliz... tive arrepios e chegaram-me as lágrimas aos olhos!Depois de 8 anos de amizade intensa, depois de te ter visto crescer como pessoa, sorrir, chorar, estar triste e feliz, depois de ter partilhado contigo momentos de luta, finalmente vais ser mãe...Uma dádiva para quem tanto lutou, para quem tanto se esforçou, para quem nunca caiu mesmo no meio dum turbilhão de esforços para te derrubar.
Quem me diria que, ainda este ano, seria tia...a tia Li está cá para o que der e vier. A tia Li está cá para fazer jus às brincadeiras de Faculdade, em cada visita a tia Li tem um novo namorado...
Estou feliz por vós e mais, tenho a certeza absoluta que terás uma oportunidade, que não desperdiçarás, de educar com rectidão, valores, honestidade e sinceridade como sempre foram as tuas bandeiras e as linhas guias da nossa grande amizade...
Que nova e estranha esta emoção de ser tia, sem ter irmãos de sangue...
Parabéns Barbrinha e Hugo... "...Dividir é multiplicarmo-nos."


domingo, 5 de abril de 2009

A força das conveniências

Hoje a minha mente e mesmo o meu estado de espírito estiveram ocupados com questões que de tão difícil resposta se tornaram meta-questões. Estas ideias fermentam-se há já algum tempo mas só hoje tomaram a forma de dilemas e assim, só hoje, consigo transcrevê-las com sentido. Afinal aquilo que existe é real, tem raízes, fundamento e valor próprio ou não passa de um conjunto de circunstâncias que se reuniram?Ou seja, talvez não passem de mitos que por conveniências se transformaram em entidades próprias mas, de certo, nada disto era real se não estivessem reunidas à volta de um tempo e um local próprios um conjunto de "coisas". Estas "coisas" são estranhas e traduzem-se diariamente em pequenos detalhes pouco claros, pouco honestos, muito pouco saudáveis, ao ponto de momentos importantes passarem para segundo plano como se de umbigos gigantescos se tratassem. Ideias confusas... é por estas "coisas" existirem que não posso chamar as coisas pelos nomes e, assim, procuro artimanhas para traduzir emoções, sentimentos, sensações, amarguras e tristezas...Convém-me, tal como a vocês todos, chamar isto assim, de forma subtil e depois, sempre que seja necessário, falar, sentir mostrar outras coisas...é a força das conveniências!

terça-feira, 31 de março de 2009

Paleta de cores...

Dúvida,
Intolerância,
Incerteza,
Inocência,
Honestidade,
Simplicidade, Sinceridade,
Amizade,
Generosidade...
Queria poder inventar uma cor para cada uma destas palavras e conseguir com uma só pincelada pintar um quadro lindo que fosse capaz de ficar nas memórias para sempre e de tão belo fosse por si só eterno!
Cada cor transmitia uma sensação, mas cada cor era capaz de contar uma história também.
Cada palavra tinha uma cor e para cada pessoa essa cor seria diferente mas, de forma harmoniosa, todos viam a mesma pintura. As sensações são cores mutáveis para cada ser humano e cada cor tem uma intensidade.
O meu último quadro é, simplesmente, intenso...e brilha. Nem sequer posso dizer que demorei muito a pintá-lo, foi num momento de grande inspiração: levantei os olhos, cruzei a tela branca, fechei os olhos, senti um arrepio, abri a caixa das tintas e com pincéis novos fui capaz através de movimentos rápidos descrever momentos inesquecíveis que me levitam ao ponto de sentir paixão por cada traço, por cada cor, por cada pincelada...são arrepios constantes. E assim se constrói uma história num pano colorido e assinalada para sempre. São marcas que ficam e olhos que brilham cada vez que o cruzam num movimento, recordando as dores sentidas por cada traço!Decoras uma parede num espaço íntimo para a maior parte das pessoas, para mim foste cada momento, sentido de uma forma única, indescritível, quase assustadoramente doloroso. Para mim és tudo aquilo que não és, nem nunca vais ser para a maior parte das pessoas, e mesmo que te explique ou que te descreva com pormenor... sentir só eu consegui...

domingo, 8 de março de 2009

O brilho da sensibilidade!

Já algumas vezes pensei que seria melhor ser uma pedra tão dura como uma rocha circundante ao mar com uma grandeza inconfundível, que apenas se deixa lascar com o passar dos anos. Não sou… nem grande… nem dura.
A minha sensibilidade ajuda-me a ser tocada por uma frase, por um gesto, por um sorriso e, principalmente, por um olhar. Emocionar-me não é difícil. Deixar-me envolver por histórias, por verdades e, essencialmente, por sentimentos é tão bom como comer um crepe com chocolate ao olhar para o pôr-do-sol num dia de Outono. Claro está, que quando nos envolvemos também sofremos, mas quando não o fazemos, esquecemo-nos de dar ao outro e olhamos para um umbigo que nos pertence e não consegue nunca chegar tão perto de alguém como esse alguém tanto merece.
Amar as pessoas, amar o outro, ver as qualidades do ser humano sempre num primeiro plano é, genuinamente, colocar a sensibilidade ao serviço das pessoas e utilizá-la para fazermos nascer sorrisos.
Ser sensível é, na minha opinião, ser corajoso. A coragem é uma virtude ou um defeito? Por vezes a coragem pode bloquear-nos no nosso Eu, naquilo que queremos para nós e leva-nos a sensibilidade, mas tal como as moedas também nesta perspectiva existe um outro lado. Ser sensível exige uma coragem desmedida. Cada gesto pode levar-nos ao abismo e saber lidar com a nossa própria sensibilidade exige um trabalho interior e exterior de desbloqueamento e avanço para um outro nível.
Recentemente os meus olhos brilharam. Talvez tenha conseguido sentir o brilho de alguém que me tocou, que interiorizei, reflecti e elaborei. E qual foi o resultado final? O brilho dos meus olhos iluminou o meu dia de uma forma quase natural, sem qualquer esforço.
Contudo os meus olhos também têm momentos mais baços. São o reflexo de um sentir cinzento, que reflicto, senti e elaboro. Por vezes não consigo sorrir. O sofrimento do próximo é tão grande que os dias tornam-se cinzentos. É o que penso até ao momento em que percebo que o meu Eu não vai poder trazer nada de novo ao outro se me deixar contagiar pela sua falta de brilho.
Há olhos no Mundo que brilham para me alcançar e de tanto brilharem me tocam pela sua ingenuidade e sensibilidade. E outros há, que de tão cinzentos me tocam no sofrimento e de repente vivo de uma forma intensa a dor do peito do outro.
A sensibilidade é isto mesmo. É ter coragem para sentir e viver o outro dentro de nós. Hoje só queria poder viver dentro de mim alguém com uns olhos brilhantes e iluminados, mesmo que esse alguém não tivesse consciência nenhuma do seu próprio brilho.

Afinal a vida é feita de momentos mas para os conseguirmos viver temos de deixar que experimentem as diferentes chaves de um cofre, por vezes fechado, mas jamais fechado para sempre. E depois????Depois, quando o cofre está aberto é possível guardar coisas novas dentro dele...ainda bem que há pessoas que insistem em não desistir de abrir cofres à primeira tentativa falhada. Ainda bem que há pessoas com poderes desbloqueadores, pessoas que através de um gesto, de uma frase ou de uma partilha nos trazem de volta à vida tal como é...nua, crua e dura mas saborosa!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pessoa M(uito) G(rande)

Elevo à categoria de post este comentário de uma personagem muito espectacular do meu quotidiano!Estas ideias são da sua cabeça e esta é a minha forma de agradecer e felicitar neste dia...Obrigada!
"O tempo que corre no teu relógio, a data que marca o teu calendário são coisices da vida vivida que a sociedade nos demanda... O teu tempo, a tua história alimenta-se de ti própria e a vida é muito mais que um somatório de dias... Assim... temo em te dizer amiga que o adeus nunca parte... como nos conta a vida vivida que a sociedade nos demanda... O adeus contempla-se, amadurece-se e emancipa-se em nós...Nesta luta de esculpir o adeus, o até já não é um meio, mas um fim...O adeus comporta saudade, dor, a tal confusão...O até já transforma o adeus num pedaço de vida, num pedaço de nós, alimenta a memória de bons momentos que devem ser sempre olhados como uma boa recordação e não como um adeus...O adeus abandona e renega... o até já constroí o teu eu, aceitando os adeus da vida...Do adeus, posso dizer que... despedir-se na hora certa evita-se que se estrague um sonho de um cavaleiro num cavalo branco...e permite sim, que se guarde um sonho que a vida vivida que a sociedade nos demanda poderia estragar...Ademais... a vida vivida que a sociedade nos demanda diz-te que o amor se esgota numa pessoa, num momento, num lugar...A luz que brilha, o passaro que canta, o rio que corre... mostram-te que o amor não tem relógio, nem calendário...O amor é muito mais que isso é a própria vida a pedir-te para viveres..." (M.G.)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Até já...

Apesar da ausência continuo a pensar!Mantenho um estado de alma nem sempre claro que reflecte a minha capacidade de escrever. Uma coisa é certa, nos momentos mais negros consigo escrever aquilo que me passa pela cabeça, mas nos momentos confusos, aqueles em que apesar de pensar muito, nada concluo, não consigo nem escrever, nem nada dizer!
Este novo ano começou assim!Confuso, essencialmente confuso...Ocupo o meu dia o mais que posso, com um cem número de coisas a fazer, para que os momentos que me restam para pensar sejam momentos de cansaço em que nada consiga concluir...Assim tem sido!
No entanto, tenho sido invadida por pensamentos constantes acerca da despedida. Para mim dizer adeus é fácil, se for rápido é super fácil!Penso que nunca será definitivo, substituo o adeus por um "até já"...O pior vem depois...com o passar do tempo e pelo rumo que a vida nos faz tomar muitos dos "até já" transformam-se em adeus com portas fechadas a cadeado e sem retorno.
O post de hoje tem um sentido, quero dizer "até já" a todos que perderam algum do seu tempo a ler este blog, quero dizer-vos que poderei voltar a escrever em breve, mas também quero partilhar este desabafo, não esperem por mim tão cedo, não façam como eu fiz!Há quase um ano disse adeus a alguém que era um "até já", acompanhado de olhos tristes e de lábios macios. Nesse momento pediram-me para esperar, fizeram prometer que esperava e aqui estou à espera...passados 10 meses estou a espera porque cumpro sempre as minhas promessas. No entanto, racionalmente sei que o "até já" mais doloroso da minha vida transformou-se num adeus definitivo, sem retorno. Afinal entender o mundo e as voltas que a vida dá não é difícil, o mais difícil é aceitar essas voltas e continuar a viver com os adeus que nos fazem esquecer o tempo que ainda está para vir....