quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pergunta?

- Que cara é essa?
- oh
- Mas o que tens?
- Não sei bem
- Onde estás?
- Por aqui
- Mas afinal que tens?
- Nada. Já não consigo chorar e esqueci-me de como se sorri...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Odiar o passado!

Odiar o passado é sinónimo de falta de capacidade para amar o presente e desejar que o futuro chegue. Não odeio, nem nunca odeiei o passado, por isso mesmo custa-me imenso arrumá-lo como se de ontem se tratasse. Muitas vezes penso que uma certa clivagem no tempo do meu Eu dava jeito para superar o passado e sentir que o presente, esperando amar o futuro. Odiar o passado, numa fase aguda de crise, far-me-ia tão bem :)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Filme

A vida real é tão diferente dos filmes...aqui os corações rasgados gemem de dor e atravessam o peito num impulso incontrolável de lutar por tudo o que já foi. Tudo o que se perde deixa para trás um amargo de boca como se faltasse tanto para sabermos como tinha sido se conseguissemos ser felizes para sempre.

Morte natural!

Hoje passei o dia a pensar no "sentido da vida" (tal como diz uma amiga) ou melhor, passei o dia a pensar: será melhor morrer depois de sofrer muito por doença ou será mais fácil morrer de repente, como se diz, de morte natural, de preferência a dormir? Tal questão levantou-me uma outra, há relações afectivas que acabam depois de muitas discussões, de traições, de falta de amor e há outras que terminam com passar do tempo, com o pouco avançar das coisas, como se morte natural se tratasse. Há fim de relações por doença, quer prolongada, quer súbita e outros de morte natural. Mas afinal qual dos fins é menos doloroso? E qual a lógica deste pensamento? Nem eu mesma si aonde queria chegar com tal questão e a confusão mental é de tal ordem que me custa desenvolver, agrupar ou mesmo organizar ideias soltas para uma direcção.