terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O belo também pode ser monstro...

A história passa-se numa cidade de uma ilha portuguesa, no início do século XXI, onde vive uma jovem que foge da rotina de sua vida buscando emoções fortes, aventuras e novos desafios. Um dia, esta jovem pensou: … tenho o meu coração quase tão gelado quanto um iceberg. Isto não faz muito sentido. Para ser feliz tenho que o deixar derreter…

Com o passar do tempo e com muito esforço, o iceberg derrete, mas são tantos os males que entram no seu coração que a jovem começa a ser cruel, má e para além de gelada, também insensível. Afinal por detrás de uma aparência séria e indefesa, esconde-se o coração e a alma de uma jovem zangada, desiludida, desapontada e incrédula em relação ao ser humano.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Confusions on the dance floor!

O amor, para ocorrer, não importando os níveis: se social, afectivo, paternal ou maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de facto quase nunca se pensa sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de afectividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contacto e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.

A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes desmeritórias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias.

O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstracto, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.

Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.

Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações interpessoais:

  • Eros (amor) - um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física
  • Psiquê - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
  • Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
  • Storge - um amor afectuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
  • Pragma - pragmática amor, amor que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora.
  • Mania - amor altamente emocional; instável; o estereótipo de amor romântico
  • Agape - amor altruísta; espiritual

Depois desta leitura fiz uma análise à minha vida e percebi que sinto os 3 primeiros tipos mas infelizmente cada qual de uma forma isolada.