
Não perceber a existência humana é questionar sem parar o funcionamento da nossa mente?Queria poder ter um botão (push the button), aquele que depois de pressionado me permitia ir mais além, me deixava fazer sem perguntar se estava bem feito, aquele que dava largas à imaginação, me deixava livre e solta...Não sou uma louca controlada, sou uma insana controlada à força por uma mente retrógada que por defeito de fabrico e de formação chegou ao cúmulo de quer fazer aquilo que não se permite fazer!
As ideias, as vontades, os desejos e incrivelmente os sentimentos ganham sentidos proibidos constantes impostos por um código, quase semelhante ao da estrada, que todos conhecem mas poucos cumprem! Os sentidos proibidos da minha mente deixam-me quase louca: faço, não faço; vou, não vou; sinto, não posso sentir; quero, não posso querer...Era preferivel um sinal de rua sem saída que estes constantes sentir é proibido que me imponho de uma forma ditatorial!
Os meus momentos de equilíbrio são tão transitórios...Crio logo, de novo surgem...novos problemas, novas incertezas e consequentemente novas contradições.
A minha existência tem em si a dúvida e o seu principal sinal são os contínuos processos de agitação e transformação...
Sem comentários:
Enviar um comentário