domingo, 17 de junho de 2012

7 vidas de um gato

A espera não foi longa...o gato tinha sete vidas quando nasceu, mas sete não é infinito...o gato à oitava vez saltou do telhado e não voltou a abrir os olhos. Eram 23 horas quando o seu último fôlego quebrou o silêncio de uma segunda-feira à noite numa casa vazia numa ilha, às vezes, deserta. Afinal o gato tinha fechado os olhos para sempre...
A dor toma conta de nós, a saudade ganha vida, a tristeza ocupa espaço em casa e o silêncio ganha terreno, na forma como se partilham momentos...esta dor é um ácido que corrói o mais precioso dos metais, a felicidade. Ver os teus olhos vazios e tristes é pior que qualquer dor física, não há aspirina que me alivie o nó que se apodera da minha garganta!

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