Este fim-de-semana passei por uma situação estranha. De repente dei por mim a ser quem não sou. Isso fez-me reflectir bastante.
Muitas vezes somos, estamos e comportamo-nos de forma diferente e nada se assemelha aquilo que somos. Pergunto-me porque tal acontece. Chego à conclusão que a sociedade desempenha um papel castrador. Fazemos coisas que não queriamos fazer. Somos, por vezes, pessoas que não queremos ser e até fujimos de nós com medo da nossa essência.
A sociedade exige perfeição e como estou longe dela sou, às vezes, alguém que não queria ser.
Sou uma menina mulher com imperfeições, de convicções, lutadora, exigente, com mau feitio, contestatária, directa, pouco elegante, brincalhona, arrogante, gulosa, teimosa, às vezes infantil, nem sempre honesta, independente, meiga.
Nem sempre sou tudo isto...até porque é mais fácil ser quem não somos... do que nos mostrarmos aos outros despidos de defesas.
1 comentário:
Sou humilde no ser, na palavra, no pedir, no sentimento ... por isso apenas te peço, humildemente, que não deixes de ser quem és!
Paulo
Beijo.
Até já.
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